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Avaliação da estabilidade de Geleia de Maracujá adicionada da Farinha da Casca do Maracujá e Inulina por meio de Indicadores físicos, físico-químicos e microbiológicos

Publicado: Quarta, 13 de Março de 2019, 11h37 | Última atualização em Quarta, 13 de Março de 2019, 11h50 | Acessos: 164

A Profª Drª Deyzi Gouveia vem desenvolvendo estudos, juntamente com o aluno de graduação Anderson Acioli Gomes, visando identificar produtos que apresentem boas características sensoriais, nutricionais e propriedades funcionais, pois estas têm sido uma das exigências dos consumidores, hodiernamente. A pesquisa se atém ao maracujá e na sua variada possibilidade de uso, destacadamente, a geleia.

A geleia vem sendo uma alternativa para a utilização de frutas por proporcionar o aumento da vida de prateleira e a agregação de valor ao produto, podendo ser este tipo de agregação, por meio da fruta completa ou de seus resíduos quando possuírem valor tecnológico. A farinha da casca de maracujá, que é um resíduo da indústria de sucos tropicais, possui valor nutricional elevado devido ao seu teor de pectina e fibras solúveis. A inulina é uma fibra solúvel, comumente extraída da chicória ou da alcachofra, que oferece vários benefícios nutricionais e tecnológicos. Sua ingestão é favorável ao equilíbrio da microflora intestinal, aumentando assim a absorção de nutrientes.

Visando o aproveitamento do resíduo agroindustrial obtido da produção de sucos de maracujá, a pesquisa vem estudando a estabilidade de geleias de maracujá, tipo extra, adicionada de diferentes concentrações da farinha da casca de maracujá (1, 3 e 5%), e de inulina (4, 8, 12%) durante o armazenamento por 120 dias, em condições ambientais a partir de parâmetros físicos, físico-químicos e microbiológicos. Para a obtenção do gel, está sendo utilizada a pectina extraída do albedo de maracujá.

O grupo, que está em plena execução da pesquisa em laboratório, vem logrando êxito nos resultados.

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