Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Introdução à EALI
Início do conteúdo da página

O primeiro contato com a Engenharia de Alimentos

Publicado: Segunda, 04 de Junho de 2018, 13h43 | Última atualização em Segunda, 25 de Junho de 2018, 17h32 | Acessos: 849

Os primeiros contatos com o ensino superior são sempre marcantes. Todos se lembram do primeiro dia de aula, e da nova experiência em uma cidade universitária, onde convivem harmoniosamente indivíduos com histórias de vida, gostos e opiniões diversos, que tornam a experiência culturalmente e academicamente enriquecedora.

No caso do curso de Engenharia de Alimentos, que possui uma grade multidisciplinar, onde os alunos cursam áreas diversas do conhecimento ao longo da jornada, como forma de basear e complementar a formação propriamente dita, a primeira disciplina direcionada à área é a Introdução à Engenharia de Alimentos, no primeiro período do curso. O Dr. Rennan Pereira de Gusmão, professor do Componente, ancorado na expertise de receber os novatos, discorre sobre o curso, a área, o mercado, perfil do profissional, e a turma 2018.1.

O que é a disciplina de Introdução à EALI para quem está chegando ao curso?

A disciplina de introdução a Engenharia de alimentos tem o objetivo de fornecer ao aluno ingressante uma visão global sobre o curso de Engenharia de alimentos da UFCG/Campus Campina Grande (disciplinas, ementas, laboratórios, áreas de atuação, projetos desenvolvidos e em desenvolvimento, atuação profissional e mercado de trabalho para o engenheiro de alimentos (indústrias, centros de pesquisa, empresas públicas e privadas e incentivo a inovação tecnológica e empreendedorismo). A disciplina também orienta aos alunos sobre a legislação no âmbito da UFCG.

Que mudanças a indústria de alimentos vem passando nos últimos anos?

Cada vez mais exigente, o consumidor busca por produtos práticos, saudáveis e de maior valor agregado. Para atender a essas necessidades, a indústria de alimentos e bebidas tem investido em novas tecnologias, que vão desde ingredientes e aditivos, aromas, texturas, amidos modificados e outros componentes que caracterizam os alimentos conhecidos como funcionais. A pesquisa é aplicada em todos os segmentos da indústria, para desenvolver novos produtos, insumos, embalagens e processos de fabricação. A indústria de alimentos vem passando por grandes mudanças nos últimos anos, e é um grande desafio para o engenheiro de alimentos acompanhar essas mudanças em tempo real. Indústrias com grandes centros de desenvolvimento e análise de novos produtos,

Com a mudança de hábitos da população, o mercado exigiu um maior e melhor número de produtos com apelo nos nutrientes, vitaminas, minerais, fibras. Os alimentos saudáveis ganham cada vez mais força, com combinações de grãos, cereais e vegetais, como quinoa, gergelim sem casca, aveia em flocos, chia, linhaça marrom e dourada. A indústria de alimentos precisa de profissionais com alta capacidade para criar e desenvolver produtos com esse perfil.

O conceito de indústria 4.0 e Internet das coisas vêm chegando de forma muito sólida, com processos mais automáticos e conectados em tempo real, com utilização de dispositivos móveis, promovendo menores variações de parâmetros importantes de processos e desperdícios em linhas de produção, vem sendo testados e utilizados nesse segmento. A indústria de alimentos e bebidas vêm investindo muito em treinamento, capacitação de recursos humanos, com o objetivo de promover sólidas mudanças em seu capital humano. A indústria de alimentos também investe em projetos de desenvolvimento de embalagens inteligentes e ativas, bioprocessos e otimização de produtos e processos.

Outra grande mudança que as indústrias de alimentos vem passando é com relação à conquista da confiança por parte da população, devido a alguns escândalos com alguns produtos alimentícios apresentados pelos órgãos de fiscalização e pela mídia. O objetivo é reconquistar a fatia perdida no mercado para produtos caseiros, sem aditivos e compostos químicos.

Que características o novo profissional de EALI deve ter para se inserir nesse mercado tecnológico e competitivo?

O mercado de trabalho para o profissional de Engenharia de Alimentos exige que, além de ser bem qualificado tecnicamente, que o profissional tenha  alta capacidade para trabalho em equipe, liderança, seja focado em indicadores, fluência em inglês e outros idiomas, cursos de capacitação com cargas horárias menores de boas práticas de fabricação, análise de perigos e pontos críticos de controle, gestão ambiental e da qualidade, Excel avançado e uso de softwares e simuladores, manutenção industrial, e tenha aptidão com gestão de projetos, custos, com dinamismo e capacidade empreendedora.

Qual a característica dessa turma 2018.1 que a diferencia das demais?

A turma 2018.1 tem alunos com alta capacidade para trabalhos em equipe, atualizados com relação a novas ferramentas computacionais, dispositivos móveis e alto interesse para desafios e descobertas.

Que conselhos o senhor daria para quem deseja cursar EALI?

O curso de Engenharia de Alimentos é muito completo, com disciplinas de cálculo, física, química, biologia e as disciplinas específicas do curso. A ideia é que os alunos se dediquem ao máximo ao curso, para que o aprendizado seja o maior possível, para que esses alunos se tornem ótimos profissionais e se destaquem no mercado de trabalho. Outro conselho muito importante, é que os alunos participem de todas as atividades extras relacionadas ao curso, dentro e fora da UFCG, como: congressos, encontros, minicursos, seminários, visitas técnicas, palestras.

Fim do conteúdo da página